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29 de junho de 2009

PREÇOS INTERNACIONAIS DE JOGADORES PARA O MERCADO INTERNACIONAL.

Estou espantado com o “amadorismo” de certos dirigentes do futebol profissional brasileiro. Assistimos o mercado internacional movendo e é porque ainda não abriram a temporada de transferências internacionais. Vemos na Europa os valores cada vez mais, elevados e valorizados tanto dos atletas quanto dos valores de patrocínios, de direitos de imagem, de TV., parece que o mundo La fora está conseguindo novas maneiras de agregar valores ao esporte mais praticado no mundo.

Vemos os jogadores espanhóis, suecos, alemães, ingleses, franceses, italianos e os “brazucas” que, diga-se de passagem, já militam no futebol internacional, com valores extremamente altos. Mas, infelizmente, na outra extremidade, ou seja, no Brasil, estranhamente nossos dirigentes continuam aprontando das suas. Jogadores de alto nível, diferenciados, como o RAMIRES, o ANDRÉ SANTOS, porque não falar no nosso CIRO, sendo nivelados estranhamente abaixo da linha de jogadores de segunda ou terceira divisão internacional.

Não posso acreditar que o Cruzeiro através de seu dirigente máximo, homem experiente do futebol, trabalha com o futebol “profissional” há algum tempo e dirige um dos maiores Clubes do Mundo no Brasil. E de repente sai a noticia que transferiu este jogador, atualmente na Seleção Nacional e “titular” por apenas 7.5 Milhões de euros, e pasmem, foi negociado com um clube Português, mas para o Kia Joorabchian da MSI. Gostaria realmente de que alguém nos falasse sobre o valor do RAMIRES, atualmente. Hoje este atleta vale no mercado internacional, + de 30 Milhões de euros, liás, já temos nóticias de Clubes fazendo propostas ao novo "dono" do atleta, foi o dinheiro mais fácil que ele já embolsou desde que conheceu a "terra brasilis" e seu "modus operante' do futebol brasieliro.

Temos outros atletas disputados pelos clubes do exterior, como o André Santos do CORINTHIANS, estive recém conversando com o presidente desta instituição que me falou não ter autorizado pessoas na Itália, Inglaterra e outros, que estão “vendendo” o jogador do clube por ínfimos 6 Milhões de euros, se muito...... O jornal TUTTOSPORT da Itália, (vide reportagem abaixo) ontem, estampou a seguinte “manchete”, o Andrés Sanchez havia autorizado este “empresário” e mostrava a carta de autorização para quem quisesse ver, assinada pelo próprio mandatário no valor de, 5.85 MM de euros.

[10:32:16] Stefano Paolini: L’occasione è di quelle che ingolosiscono: André Santos, il terzino sinistro del Brasile che sta incantando tutti nella Confederations Cup può essere acquistato per 6 milioni di euro. Anzi, per essere precisi, sul mandato in mano agli agenti Mariano e Vittorio Grimaldi c’è scritto 5 milioni e 850mila euro, in calce c’è la firma di Andrés Navarro Sanchez presidente del Corinthians. Il ds bianconero Alessio Secco, quel foglio di carta, l’ha visto venerdì pomeriggio in un albergo di Milano e ha subito fiutato l’affare.
[10:32:59] Stefano Paolini: (jornal TUTTOSPORT de ontem).

Ou seja, por 5.850.000 (cinco milhões, oitocentos e cinqüenta milhões de euros). É uma piada de muito mal gosto e esta pessoa tem que levar uma “ação” nas costas pelo Corinthians, porque isto é inacreditável. Hoje, avaliado por baixo, ele tem seu valor entre 20 Milhões de euros, para se vender rápido nestes 60 dias. Posso fazer esta venda, desde que seja autorizado como manda a FIFA, para nós Agentes Credenciados, outros que estão no "futebol profissional brasileiro", podem agir diferentemente e com a "permissão" dos próprios dirigentes que não tem conhecimento das normas da FIFA, quanto a isto. Não pode partir de nossa parte esta intenção, mas sim do Clube através do seu presidente ou também através do próprio atleta, se achar que está sendo negociado abaixo do valor de mercado.

Soubemos que já existe um clube querendo levar PATO do MILAN e senhores, acreditem, a proposta está bem centrada e avaliada de acordo com o padrão internacional, não entendo como é que aqui no Brasil, nossos clubes não tenham amor próprio, pelo menos, porque conhecimento internacional de mercado...... já mostraram que não tem, continuam “amadores” para não falar em outras coisas, mais duras e sérias.

Está aqui minha opinião. Se precisarem de uma avaliação em seus plantéis, estou pronto a colaborar e se quiserem ir mais adiante e quiserem negociar no mercado internacional seus atletas de acordo com o mercado internacional, poderemos estudar as possibilidades, aliás, é prá isso que me tornei um agente credenciado.

Já estamos devidamente estabelecidos na Holanda (vide nosso web site) e brevemente estaremos na Itália para atender toda a Europa.

28 de junho de 2009

BRASIL CAMPEÃO DA COPA DAS CONFEDERAÇÕES.


Mas quase morro do coração, sou um fã do DUNGA de carteirinha porque acho que não se faz necessário que você tenha que passar necessariamente em todas as etapas como Técnico, antes de chegar à Seleção Nacional, muitos poucos lembram, mas quando Paulo Roberto Falcão foi indicado também para ser o nosso Técnico, passando direto por cima de preconceitos e um tremendo besteirol principalmente feito por pessoas que “comentam” o futebol sem nunca ter jogado. Ele é o nosso segundo Técnico que é levado a Seleção sem nunca ter sido Técnico, mas tendo sido um brilhante jogador, tanto é que chegou a Seleção Nacional e mais, foi Campeão Mundial.


Na Alemanha tivemos isto e em outros Países que tem no futebol profissional a mesma paixão que temos e deu certo, porque aqui não haveria de dar. O futebol brasileiro além dos dribles, da beleza plástica e da molecagem em jogar um futebol “arte”, bonito, com improvisações que destoam do futebol Inglês, só falta a nosso futebol a garra, luta, responsabilidade e acima de tudo ATITUDE. Desde que os Estados Unidos marcaram o 1º gol que falei pro meu filho, "temos tempo", quase a mesma expressão do Barak Obama com seu YES, WE CAN.


Mas não é fácil ver o Gilberto Silva dando uma de “centro avante”, o nosso zagueiro central e capitão tendo que ir para frente tentando atacar e mostrar o caminho do gol. Os “alas” ou até porque não dizer “laterais” porque estavam jogando como tal nesta função e tendo à frente apenas o Luis Fabiano, chegando o Kaká e o Robinho que não está em seus melhores dias, enquanto que os Estados Unidos tinham dois atacantes de referência e chegaram mano a mano com os defensores do time brasileiro todo o tempo.


Mesmo sabendo que devemos ter sempre responsabilidade em defender e com todo este cuidado que Dunga e Jorginho tiveram, isto não foi suficiente para deter os 2 gols do time norte americano. E quando olhamos para nosso banco, vemos atacantes de referência sentados e prontos para entrar e dar o melhor, ficamos esperando que nossos homens defensivos se tornassem atacantes e resolvessem o jogo.


Só teria esta ressalva de falar que: “a melhor defesa é o ataque”. Mas finalmente chegamos a ver um gol do Kaká, limpo, a bola entrou uns 20 a 30 centímetros e não foi marcado pelos árbitros, principalmente pelo "bandeirinha" que podia ter validado o gol e logo no 1o tempo estavamos tentando resolver o jogo com "chuveirinho" na area e aquela mesma jogada pelo Maicon na direita todo o tempo, chuveirando e o time brasileiro dando o maior sufoco e perdendo as oportunidades, conseguimos mudar a maneira de jogar e reverter o resultado e finalmente foi feito justiça.


Sem sombra de dúvidas o Brasil mereceu vencer..... e o melhor é que, finalmente temos um retrato do que teremos na próxima Copa do Mundo, seriedade, comprometimento, atitude e um até que enfim um padrão de jogo, mas afinal ninguém é perfeito e DUNGA ver as coisas na visão dele, como jogador defensivo, um guerreiro especialista em desarmar, em combater e nisso ele sempre foi um dos grandes do futebol brasileiro. E as coisas têm que ser revistas, estes privilégios tem que acabar, temos que “profissionalizar” nosso futebol desde a Confederação Brasileira até o mais simples e desconhecido clube de futebol brasileiro.


PARABÉNS BRASIL, YES WE CAN.


27 de junho de 2009

O FUTEBOL PROFISSIONAL ESTÁ ACABANDO NO BRASIL.


Estamos assistindo o jogo do Corinthians e vendo os jogadores todos sem exceção agirem da mesma maneira que seu Técnico, reclamando acintosamente do arbitro, alguns colocam o dedo em riste no rosto do mesmo e nenhum tem a resposta que deveriam que é serem expulsos de campo.



Termina o jogo e o técnico do Corinthians vai em direção ao árbitro falando para todos ouvirem em alto e bom som, "você não tem vergonha não! isto era penalty" e isto vem acontecendo há muito tempo, dava até a impressão que iria bater no juiz....... E esta pessoa não sofre nenhuma restrição, uma medida para deixá-lo fora dos campos alguns meses e aprender a se portar como pessoa, sendo o primeiro a dar o exemplo a seus comandados e não é somente ele, infelizmente.




Os próprios atletas estão completamente fora de sintonia com o jogo, que deveria ser de futebol somente e onde está a famosa frase da FIFA “ FAIR PLAY”, estamos vendo os campos se tornarem praças de pontapés, cotoveladas, xigamentos, impropérios, convites para encontros fora de campo, e temos até atores no campo, se as coisas já andam mal, imaginem agora os jogadores atuando como verdadeiros astros de Hollywood, e temos de tudo no campo, tudo menos futebol.




E isto chega às arquibancadas, nas torcidas organizadas, certamente, querem proibir as torcidas adversárias de irem aos estádios? Seria um jogo com uma torcida só..... qual é a graça, ao invés de se corrigir o problema pela raiz com educação, ensinamentos de civilidade e do próprio esporte se tenta adaptar com soluções que são criadas por quem não gosta do esporte, com quem nunca jogou, é um cientista de carteirinha..... Como esta outra de proibir a venda de produtos com álcool nos estádios, se o futebol precisa de mais receitas, com esta medida que mostra a falta de interesse no esporte, acaba com uma fonte de renda do Clube e o que é pior, chega lá fora, onde com a internet todos tem condição de ver a desorganização, falta de respeito que impera em nosso futebol.



Lá fora os grandes fabricantes estampam nos uniformes suas marcas, pagam regiamente os Clubes, sobre ser alcoolatra; fumante, arruaceiro por ter ingerido algumas doses..... Estou chegando nos 60 e nunca fui preso em campo por estar embriagado e sempre gostei de tomar uma cerveja naquelas tardes de futebol ou mesmo nas noites de calor aqui de Recife e o pior é que estas medidas só atrapalham quem é estabelecido, quem paga os impostos e quem precisa e promove o espetáculo, pois é proibido a venda nos estádios, mas ficam rodeados de ambulantes vendendo o produto ??? o que houve, nada, não se corrigiu nada, mas absolutamente nada.



Ao contrário, se criou uma condição mais perigosa ainda, porque o marginal fica lá fora esperando o desavisado que vai comprar aquela cerveja nas ruas adjacentes dos estádios, além de deixar de fora a higiene e outras tantas coisas importantes que temos direito.



E as soluções que são “inventadas” para consertar apenas funcionam como medidas para tornar o futebol menos atrativo para se ir aos estádios.




Subimos para assistir um jogo “amistoso” em Recife entre o Santa Cruz e o Treze de Campinas Grande, e o que vemos é que termina com o dirigente do clube mandando os atletas saírem de campo. Que coisa feia, será que isto é jogo de várzea. O presidente do clube manda os jogadores sairem de campo....o que é isto?isto ainda existe? sim, isto existe aqui em Pernambuco.




Vamos até São Paulo assistir o São Paulo contra o Náutico e novamente o técnico do clube pernambucano é expulso, acabou de terminar de cumprir uma suspensão e novamente é mandato pros vestuários. Que coisa é esta que está acontecendo no nosso futebol?




Precisamos rever alguns conceitos, precisamos mudar muita coisa, precisamos realmente começar a discutir o que está acontecendo no futebol profissional brasileiro hoje.


Com profissionais do futebol profissional.




Mas precisamos começar a mudar hoje, URGENTE.




Tirar o dirigente que não tem o conhecimento para ser o administrador do futebol profissional, que não sabem como fazer para regular este comportamento, tornar os juízes do futebol brasileiro em "profissionais", que façam somente isto, que tenham uma escola e um salário. Educar os atletas desde as bases para que possam se tornar "profissionais de futebol".




Medidas que venha ser estável, duradoura e permanente, a única solução para se ter civilidade, direitos respeitados é a educação, o conhecimento que está acima de tudo, mas aquele conhecimento especifico. Temos um dirigente em nosso estado que não vai aos campos de futebol, como pode ele ser responsável por tomar medidas para se resolver estes problemas? ....como é que sabe o que deve se fazer....




Aí está a diferença, coibir, qualquer um pode, é somente ter o poder, a polícia é mestra em fazer isto, baixar o pau, prender, etc., quero ver é encontrar a solução para resolver estes problemas trazendo beneficio e tornando melhor à condição de ser torcedor e do clube continuar existindo.




Ou então vão acabar com a audiência nos locais de jogos e todos irão assistir em casa, via TV.


PATROCINIO DE UNIFORMES NA EUROPA, ALTAS SOMAS.



A marca dinamarquesa de cerveja, uma das maiores do Mundo, está ficando sem tempo para negociar o novo contrato de patrocínio nas camisas do Liverpool, sobretudo quando surgem agora informações na imprensa inglesa sobre o aparecimento de outro interessado em ocupar a frente dos uniformes do clube de Merseyside.


Liverpool tenta, por seu lado, chegar a acordo com algum investidor disposto a chegar aos 80 milhões de libras – quase 94 milhões de euros -, a verba que a Manchester United conseguiu com o novo contrato de quatro anos com a Aon, o gigante americano de segurança. O problema aqui reside no fato da Carlsberg estar disposta a oferecer apenas metade desse valor, 40 milhões de libras.


A cervejeira é a principal patrocinadora do clube da cidade dos Beatles desde 1992, mas, ao mesmo tempo em que as negociações continuam e ambas as partes gostariam de continuar a ligação de sucesso, os proprietários do Liverpool, Tom Hicks e George Gillett, acreditam que o emblema inglês esteve abaixo do valor de mercado durante demasiado tempo e procuram agora um negócio que volte a reforçar a posição do Liverpool como uma das marcas mais reconhecidas no Mundo do futebol.


O contrato ainda em vigor com a Carlsberg foi assinado em Fevereiro de 2007, no meio do reboliço que foi a compra do Liverpool por parte dos investidores norte-americanos. O contrato, que termina no próximo Verão, permite ao clube de Anfield arrecadar cerca de 8,5 milhões de euros por época. Deste modo, a Carlsberg tem como prazo máximo para negociar um novo contrato, ao abrigo da cláusula de preferência, o final do mês de Julho. A partir daí, o Liverpool é livre de assinar com outra empresa, sem que os valores envolvidos tenham de serem comunicados à cervejeira.


Os responsáveis do Liverpool acreditam que o acordo alcançado entre a Manchester United e a Aon fez subir novamente a cotação do patrocínio nas camisolas e, nesse sentido, preferem esperar pelas propostas de potenciais interessados, dando, ainda assim, preferência à proposta vinda da Carlsberg.


Além do Liverpool, também o Chelsea parece ter entrado na corrida a um novo patrocinador nos uniformes, depois do acordo para renovação da Samsung ter sofrido um revés financeiro. O contrato atualmente em vigor com o gigante coreano das comunicações vale cerca de 12 milhões de euros aos cofres de Roman Abramovich e termina em Junho do próximo ano, mas fontes próximas do clube londrino acreditam que um novo patrocinador pode vir a duplicar os valores atuais.


É isso que estamos vendo no mercado internacional, fala-se em “crise”, mas quem acredita e vai à luta consegue sempre mais pelos seus interesses. Aqui no Brasil vemos 3 clubes fazendo isto, o Internacional que já está chegando a 100 mil sócios, inacreditável pela maioria dos dirigentes dos outros grandes clubes brasileiros que chegaram a fazer piadas com os dirigentes do clube colorado, mais temos outro seguindo na mesma estrada e logicamente, copiando o que é bom e dar resultado, seu co-irmão Grêmio e agora o Corinthians, que conseguiu subir no futebol e na organização e conseqüentemente na arrecadação e nos valores de patrocínios (ainda estão claudicando no que diz respeito aos valores internacionais de seus atletas, que é seu maior patrimônio) muitos “empresários” envolvidos, deixam o Andrés Sanchez “stressado” e o clube perdendo credibilidade fora do País, é uma pena e além disso, irregular e a própria FIFA está apertando o cerco contra estes “grupos” que estão entrando no futebol. Só quem pode e deve ser dono contratual do atleta é o próprio Clube com o contrato de Trabalho, que é o que vale aqui e fora do Brasil, é feito e com seus encargos recolhidos a quem de Direito. Nenhuma “empresa” pode ou deve ser proprietária de “passes” ou porcentagens que, diga-se de passagem, não existem mais, legalmente. O clube necessita urgentemente se adequar a esta situação para poder caminhar como uma das instituições do futebol profissional brasileiro a ser realmente “profissional”. E isto vale para os outros, Internacional e Grêmio, porque os restantes ainda estão longe de serem realmente “profissionais” de fato e de Direito, continuam com administrações amadoras, estilos “presidentes Paizões” ou até fincados na antiga maneira do “coronel” administrar o clube, impondo sua “autoridade”? e não existe mais condições de se ter este tipo de administração nos clubes.



26 de junho de 2009

QUANDO O BRASIL TORNOU PERFEITA A INVENÇÃO INGLESA.


Durante um mês o futebol logrou estar perto da perfeição. Tocou o céu e fez-se arte pura em forma de espetáculo. Um calor abrasador no tórrido México não impediu que nesse mês de Junho aqueles afortunados que puderam seguir o Mundial do México 1970. O Mundial onde o Brasil mostrou ao mundo até que ponto poderia chegar a ser belo o futebol. Rivelino, Gerson, Clodoaldo, Carlos Alberto, Jairzinho, Tostão, Pelé, nomes próprios daquela que é, ainda hoje, a maior equipe que alguma vez pisou um gramado de futebol.



É curioso que pouco antes do Mundial do México de 1970 o Brasil vivia uma grave crise desportiva, a Inglaterra acreditava continuar a ser a maior potência européia – apesar da Itália ter vencido o Europeu dois anos antes – e as equipes sensações da edição anterior (Portugal, Coréia do Norte, França, Argentina, Hungria) tenham falhado a classificação para a primeira prova disputada fora do eixo Américo do Sul-Europa.



O México prometera que o nono Mundial seria exemplar e cumpriu-o. Estádios de alto nível, bancadas repletas, publico entusiástico e ensurdecedor. E um futebol divinal. Para além do Brasil, ao longo desse Verão o Mundo conheceu algumas das melhores versões dos países participantes. O excelente Peru, o combativo e talentoso Uruguai, último vencedor da Copa América, foram às grandes revelações. A Checoslováquia e a Suécia estiveram a bom nível enquanto que URSS mostrou de novo ter uma equipe de alto gabarito. Por sua vez a campeã do Mundo a Inglaterra pode gabar-se de ter tido Banks a parar o remate mais célebre de Pele, mas o onze da rosa acabaria por perder com o Brasil e mais tarde cairia diante da RF Alemanha, que assim conseguiu uma doce vingança da derrota quatro anos antes. Por sua vez os germânicos, ainda com Uwe Seeller, mas já com Beckhambauer e Muller no onze, caíram aos pés da melhor Itália de que há memória, onde Riva e Rivera jogavam como se estivessem no jardim de sua casa. Mas se hoje as pessoas se lembram do Mundial de 70 – o primeiro a ser transmitido a cores pela televisão - a culpa tem uma formação que parecia destroçada semanas antes e que lançou as bases para o futebol do futuro vestida de amarelo e azul.



Meses antes de arrancar a prova o Brasil tinha como selecionador um jornalista, João Saldanha, que entre outras peregrinas idéias, dizia que Pelé não tinha lugar no ataque brasileiro porque estava a ficar com graves problemas de visão. Afastou o avançado e começou a chamar à primeira equipe jogadores de segunda linha, utilizando um alinhamento táctico que rejeitava a forma de jogar da equipe montada por Feola em 1958 e que tinha dominado o futebol mundial, com o interregno de 1966, na década seguinte.



A contestação interna e os péssimos resultados em campo fizeram com na véspera da prova Mário Zagallo fosse apontado como Técnico. O antigo campeão do Mundo de 58 e 62 juntou os veteranos liderados por Pele e uniu-os a uma nova geração de talentos liderada por Jairzinho. O estilo de jogo vertical, com rápidas desmarcações e o apoio dos velozes laterais ao jogo ofensivo fez deste Brasil uma máquina de jogar futebol ofensivo. Zagallo deslocou Pelé para o centro do ataque, jogando como apoio direto à dupla ofensiva composta por Tostão e Rivelino. O esquerdinho desequilibrava nos lances à entrada da grande área enquanto que o veloz Tostão mostrava todo o seu leque de recursos para assumir-se como um dos goleadores da prova. Pelo eixo lateral Jairzinho rasgava com facilidade as defesas contrárias lembrando o melhor Garrincha, eixo nuclear para as vitórias nos dois anteriores mundiais.



No entanto o cérebro deste Brasil estava na dupla de centro-campistas. O gênio de Gerson e a sobriedade de Clodoaldo fizeram a diferença. Com passes rápidos e largos, abriram os jogos mais complexos e permitiram a Pelé, já na etapa final da sua carreira, mostrar todo o seu gênio. O avançado do Santos foi o melhor jogador da prova, desequilibrava em todos os encontros. A tentativa de chapéu do meio campo diante da Checoslováquia, o drible ao guardião uruguaio Mazurkiewicz ou a cabeçada que abriu as portas para o Tri são, ainda hoje, momentos de antologia.


A magia do futebol deste escrete canarinho ficou demonstrada no último dos 4 gols que o Brasil marcou ao onze italiano. Naquela que é ainda hoje considerada a melhor final da história, a capacidade de toque de bola brasileira fez toda a diferença. A poucos minutos do fim o capitão Carlos Alberto, notável lateral direito da velha escola, iniciou um lance ofensivo. A bola passou pelos pés de oito jogadores (Tostão, Brito, Clodoaldo, Pele, Gerson, Rivelino, Jairzinho) até voltar aos pés de Pelé que esperou pacientemente a entrada do lateral que fuzilou sem apelo nem agravo as redes italianas. O gol que confirmava um triunfo claro, a superação da magia sul-americana diante da organizada seleção européia. Ao longo do trajeto não houve um único encontro disputado por este Brasil que não tenha sido emocionante em toda a sua plenitude. Momentos históricos que a televisão imortalizou e permitiu que a esta magnífica seleção (como sucederia mais tarde ao Brasil versão 82) entrasse na memória coletiva, ao contrário dos magníficos onzes do Wunderteam austríaco ou dos Magiares húngaros, dos anos 30 e 50, que não surgiram a tempo do boom dos mass media que permitiu naquele Verão que qualquer habitante do planeta pudesse adormecer à noite com o samba de Pelé e companhia na mente, sonhando em ser uma estrela do “beautiful game” que em 1970 se transformou finalmente em “jogo bonito”!

Miguel Lourenço Pereira.



E repetimos a dose neste dia que é brasileiro com certeza.

COPA DAS CONFEDERAÇÕES, SUL DA AFRICA. 2009.


AGENTE CREDENCIADO, mais conhecido como “Agente FIFA”.


Os Agentes Credenciados são aqueles que desde 2001 prestam exames diretamente no seu País de domicilio, a FIFA deixou de prestar os exames em sua sede, passando os mesmos para as suas Federações associadas ao redor do Mundo, mas ficamos popularmente sendo tratados como "Agentes-Fifa", mas somos devidamente regulamentados na entidade maior do futebol, desfrutando, dessa forma, total autonomia para representar jogadores perante as associações desportivas, federações e confederações. Em comum, devem possuir conhecimento diferenciado dos meandros e caminhos do futebol mundial, devem ostentar visão empresarial e administrativa.

Tem que ser apresentados por dirigentes do futebol profissional atestando sua índole e seu conhecimento no futebol, tirar certidões negativas em todas as esferas, SPC, Serasa e outros, bem como provar sua idoneidade e lisura em sua vida profissional.
Falar mais de 1 idioma, conhecer o mercado internacional, ter bom relacionamento no meio do futebol de preferência que tenha sido um "boleiro" para conhecer de dentro as nuances do futebol, muito embora não seja o "perfil" de muitos que hoje são Agentes Credenciados.
Em virtude disso, o perfil de um Agente, que trabalhe para entender, manipular e fazer evoluir o mercado esportivo brasileiro deve ter como características principais os seguintes conhecimentos, dentro de um foco em áreas fundamentais de estudo: marketing, contabilidade, economia, finanças, ciências da computação e conceitos de administração de empresas.

Evidentemente que não pára por aí. A característica de um Agente esportivo deve estar atrelada ao exercício da liderança, das relações com o público interno e externo, com a capacidade de expressar-se de forma clara e objetiva, de ser um negociador em tempo integral e um administrador de conflitos.

Além disso, deve possuir um conhecimento em áreas até então pouco exploradas pela maioria dos clubes existentes, como: psicologia, gerenciamento de carreira, gestão de clubes, marketing e patrocínio esportivo. Além é claro de ter um conhecimento profundo em Administração Esportiva e do Futebol Profissional.

A função de um agente é intermediar, vender, gerenciar carreiras (não adianta somente encontrar algum clube que contrate o atleta, com uma boa soma, mas sim visualizar se este passo será importante dentro de sua vida profissional, se este passo será dado para cima), buscar opções para negociar atletas, encaminhar atletas para clubes, detectar e contatar atletas com disponibilidade, negociar as condições de transferência de atletas dentre outras atividades similares. Alguns agentes se dedicam ao recrutamento de possíveis novos talentos desportivos e cuidam de seu encaminhamento ao primeiro emprego.

Em razão disso, aconselha-se que todas as atividades de agenciamento sejam sempre exercidas por profissionais da área. Isso não exclui a participação, por exemplo, do pai do atleta, apenas alertamos para a necessidade de uma assessoria profissional, competente e especializada.

É inegável que os atletas que contam com uma assessoria profissional especializada conseguem vantagens em relação aos demais, a exemplo de contratos mais vantajosos, contato rápido com os clubes, valorização da imagem do atleta, preservação quanto ao desgaste de uma negociação e outros benefícios. Lógico que estamos falando dos profissionais sérios que oferecem assessoria e estrutura adequada, para os quais o esporte é uma profissão e não uma aventura.

O Agente acima de tudo tem que estar capacitado e ter o dom para poder fazer o que faz. É uma dedicação grande, tem que gostar muito e dinheiro não pode estar em primeiro lugar. Existem outras coisas que devem estar à frente do dinheiro, não só no trabalho, mas na vida, que é o caráter. Uma coisa que se fala muito no futebol é a tal de ética. Só que cada um acaba vendo o seu lado da ética. O Agente não é dono do atleta, é um prestador de serviços, bem diferente do antigo "empresário" que olha o atleta como uma "ação" na bolsa de valores, ou um bem material a ser vendido e auferido lucro. Pouco se importando com sua vida, seus sonhos, sua carreira e sua família.

Os treinadores mais mediáticos em 2008/2009

O trabalho dos especialistas da Universidade de Navarra em relação à avaliação mediática dos protagonistas do futebol tem sido uma referência quanto à importância que os meios de comunicação dão aos temas do jogo. Em Maio revelamos o estudo da Universidade Espanhola sobre o protagonizo que os jogadores participantes na Champions League tiveram nas mídia de cada país (ver artigo).

Desta vez apresentamos o estudo da Universidade de Navarra com respeito aos treinadores mais mediáticos do mundo na temporada de 2008/2009. O estudo tem como base o número de vezes que os treinadores foram referenciados na imprensa mundial, mas é fortemente influenciado pela dimensão dos clubes onde treinam, pelas suas capacidades técnicas, mas também pelo seu aparecimento fora dos estádios.

Ranking dos treinadores mais mediáticos em 2008/2009 - (Universidade de Navarra - Espanha)

Treinador

País

Equipe

Liga

VM*

1

Alex Ferguson

Inglaterra

Manchester Utd

Inglesa

29,7

2

Arséne Wenger

França

FC Arsenal

Inglesa

24,0

3

José Mourinho

Portugal

Internazionale

Italiana

20,8

4

Luiz Felipe Scolari

Brasil

FC Chelsea

Inglesa

19,2

5

Rafael Benitez

Espanha

FC Liverpool

Inglesa

19,0

6

Harry Redknapp

Inglaterra

Tottenham

Inglesa

16,4

7

Jurgen Klinsmann

Alemanha

FC Bayern Munich

Alemã

15,0

8

Josep Guardiola

Espanha

FC Barcelona

Espanhola

14,0

9

Bernd Schuster

Alemanha

Real Madrid

Espanhola

13,7

10

Carlos Ancelotti

Itália

AC Milan

Italiana

13,1

11

Juande Ramos

Espanha

Real Madrid

Espanhola

12,0

12

Mark Hughes

Gales

Manchester City

Inglesa

10,6

13

Luis Aragonés

Espanha

Fenerbahce

Turca

9,9

14

Mustafa Denizli

Turquia

Besiktas

Turca

9,4

15

Joe Kinnear

Irlanda

Newcastle Utd

Inglesa

8,6

16

Ralf Rangnick

Alemanha

Hoffenheim

Alemã

7,3

17

Claudio Ranieri

Itália

Juventus

Italiana

6,9

18

Michael Skibbe

Alemanha

Galatasaray

Turca

6,2

19

Javier Aguirre

México

At.Madrid

Espanhola

5,5

20

Luciano Spalletti

Itália

AS Roma

Italiana

5,4

* Índice de Valor nos Media