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4 de janeiro de 2015

FIFA RECOLHERÁ CARTEIRAS DE AGENTES CREDENCIADOS

Desde  fevereiro de 2014 que a FIFA anunciou que ira recolher as carteiras de agentes, em fevereiro de 2015 e consequentemente retirará parte de suas responsabilidades perante as transações de jogadores.
Até então existiam dois tipos de profissionais que atuavam nessa área, os agentes FIFA, que seguiam as regras impostas pela entidade mor do futebol e os empresários, que agiram na clandestinidade e não respondiam pelos seus atos. 
Qual era, ate então a diferença? 
O agente FIFA fazia curso de transferências e de como tratar o jogador, tinha uma carteira com numero de identificação, pelo qual os atletas poderiam reclamar de suas ações diretamente na entidade, pagavam um seguro e se fizessem algo errado que prejudicasse um jogador a entidade se responsabilizava. Para representarem a FIFA, eles tinham que entregar documentos pessoais e até certidões negativas, inclusive criminais.
Já os empresários agiam na clandestinidade, não respondiam por seus atos e quando faziam coisas erradas, ficava sempre por isso mesmo, pois o jogador não tinha a quem reclamar e por este motivo, muitos jogadores brasileiros passaram a morar nas ruas da Europa por terem sido enganados pela classe clandestina. Apesar de existirem vários empresários que agem com honestidade. 
Para os clubes brasileiros de futebol, tanto faz empresários ou agentes, quando eles desejam um jogador, fazem qualquer coisa para obtê-lo, mesmo que isso colocasse em risco a profissão de atletas menos conhecidos.
E é exatamente pela clandestinidade que clubes e empresários fazem negócios que os torcedores não  entendem os motivos.
Como a FIFA exigia, as Confederações deveriam aplicar as provas para regulamentação dos agentes e a CBF, ninguém sabe o motivo, fazia dois anos que não aplicava a prova e nem regulamentava os profissionais. 
Por este, entre outros motivos, a FIFA, depois de muito discutir o assunto, perdeu a legalização do profissional para a clandestinidade e agora exigirá dos clubes os documentos que cobrava dos agentes, de todos os profissionais ligados aos atletas, através dos clubes, que passam a serem responsáveis pelos jogadores. 
Mas se o futebol brasileiro vive um mar de corrupção, a transferência de jogadores pode se firmar, legalmente,  como o principal alvo das máfias internacionais para lavagem de dinheiro. Sem contar que os jogadores estarão nas mãos de pessoas que ninguém sabem se são ou não honestas e sem garantia alguma…
Cortesia de Monica Formigoni -m Blog http://intervalodoesporte.com.br.  


  1. Acho pouco provável acontecer isso, até porque existe o direito adquirido e as Leis nacionais e internacionais do direito que certamente poderão ser usadas para esclarecer/legalizar no que a FIFA está querendo fazer atualmente (se foi difícil controlar isso com os agentes, imaginem agora, onde qualquer um pode intermediar um jogador - muito embora, que no Brasil, sempre foi assim e isso contribuio e muito com o enriquecimento de muitos presidentes e diretores de futebol que não tem nenhum comprometimento com o clube e muito menos com a decência). A FIFA, poderia ter pensado nisso antes, agora é muito tarde, e provavelmente teremos mais um grande imbróglio no futebol.

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